Ele usava barbas longas e vestia roupas de pele. Qualquer estilista diria que seu figurino era terrível. Nenhum nutricionista aprovaria sua dieta baseada em gafanhotos e mel. Foi assassinado por não refrear a língua diante dos erros dos poderosos. Enquanto o estabelecimento político-religioso de seus dias o rejeitou, Jesus considerou João Batista o profeta mais importante da história.
O Mensageiro do Deserto foi escrito para explicar a vida daquele que preparou o caminho para a chegada de Jesus. Ao comparar João Batista conosco, este livro revela o tipo de gente que Deus espera que seus filhos sejam nos dias de hoje.
Douglas Reis é pastor e escritor. Atua como capelão no Instituto Adventista Paranaense (IAP), onde ensina e aconselha jovens e universitários. Ele é autor do livro Paixão Cega, lançado pela Casa Publicadora Brasileira.
LEIA UM TRECHO
Capítulo 1 - Será mesmo?
Aos três ou quatro anos de idade, eu andaria pela primeira vez de metrô. Minha mãe conversou comigo antes para me instruir.
“Você não precisa dar sinal para ele parar, certo? Ele para sozinho em cada estação. Entendeu?”
“Hum-hum!”, eu balançava afirmativamente a cabeça como o soldado recebendo comandos do superior.
“Outra coisa: no horário em que estivermos usando o metrô, muitas outras pessoas estarão fazendo a mesma coisa; é possível que não haja bancos para nos assentarmos. Por isso, não reclame se ficar em pé!”
“Pode deixar.”
Minha mãe deve ter me olhado e pensado que fizera um bom trabalho. Orientações bem claras. A decisão do filho por obedecer. Tudo corria bem.
No dia seguinte, estávamos na plataforma apinhada de usuários. Olhando para baixo, minha mãe viu seu “toco de gente” com o braço direito estendido. “O que você está fazendo, Douglas?”, ela perguntou surpresa e tentando disfarçar a vergonha que eu a estava fazendo passar. “Estou dando sinal para o ‘trem-metrô’”, respondi enfático, na certeza de que estava fazendo tudo certo. Ela queria morrer! “Abaixe o braço, menino. Não precisa dar sinal nenhum!”, ela disse, com firmeza expressa na voz. “Mas mãe, se eu não der sinal, como o ‘trem-metrô’ irá parar?” Mal houve tempo para discutir; o veículo começou a diminuir a velocidade, as portas se abriram, e todos já se achavam a postos para entrar.
A despeito de não ser profetiza, minha mãe conhecia o suficiente sobre os horários de metrô, a ponto de saber quando havia picos. Ela acertara: não havia sobrado qualquer lugar livre. Como eu já havia sido alertado e possuía índole resignada, não decepcionei minha mãe: comecei a chorar!
Código do Produto: 14503
Formato: 14,0x21,0Número de Páginas: 94ISBN: 9788534521451Acabamento: BrochuraPara dúvidas e Informações, acesse o FAQ CPB.
Ele usava barbas longas e vestia roupas de pele. Qualquer estilista diria que seu figurino era terrível. Nenhum nutricionista aprovaria sua dieta baseada em gafanhotos e mel. Foi assassinado por não refrear a língua diante dos erros dos poderosos. Enquanto o estabelecimento político-religioso de seus dias o rejeitou, Jesus considerou João Batista o profeta mais importante da história.
O Mensageiro do Deserto foi escrito para explicar a vida daquele que preparou o caminho para a chegada de Jesus. Ao comparar João Batista conosco, este livro revela o tipo de gente que Deus espera que seus filhos sejam nos dias de hoje.
Douglas Reis é pastor e escritor. Atua como capelão no Instituto Adventista Paranaense (IAP), onde ensina e aconselha jovens e universitários. Ele é autor do livro Paixão Cega, lançado pela Casa Publicadora Brasileira.
LEIA UM TRECHO
Capítulo 1 - Será mesmo?
Aos três ou quatro anos de idade, eu andaria pela primeira vez de metrô. Minha mãe conversou comigo antes para me instruir.
“Você não precisa dar sinal para ele parar, certo? Ele para sozinho em cada estação. Entendeu?”
“Hum-hum!”, eu balançava afirmativamente a cabeça como o soldado recebendo comandos do superior.
“Outra coisa: no horário em que estivermos usando o metrô, muitas outras pessoas estarão fazendo a mesma coisa; é possível que não haja bancos para nos assentarmos. Por isso, não reclame se ficar em pé!”
“Pode deixar.”
Minha mãe deve ter me olhado e pensado que fizera um bom trabalho. Orientações bem claras. A decisão do filho por obedecer. Tudo corria bem.
No dia seguinte, estávamos na plataforma apinhada de usuários. Olhando para baixo, minha mãe viu seu “toco de gente” com o braço direito estendido. “O que você está fazendo, Douglas?”, ela perguntou surpresa e tentando disfarçar a vergonha que eu a estava fazendo passar. “Estou dando sinal para o ‘trem-metrô’”, respondi enfático, na certeza de que estava fazendo tudo certo. Ela queria morrer! “Abaixe o braço, menino. Não precisa dar sinal nenhum!”, ela disse, com firmeza expressa na voz. “Mas mãe, se eu não der sinal, como o ‘trem-metrô’ irá parar?” Mal houve tempo para discutir; o veículo começou a diminuir a velocidade, as portas se abriram, e todos já se achavam a postos para entrar.
A despeito de não ser profetiza, minha mãe conhecia o suficiente sobre os horários de metrô, a ponto de saber quando havia picos. Ela acertara: não havia sobrado qualquer lugar livre. Como eu já havia sido alertado e possuía índole resignada, não decepcionei minha mãe: comecei a chorar!
Ideal para todos super recomendo
Espetacular leitura envolvente.
por: Anderson Vieira em: 03/05/2018